sábado, 19 de maio de 2012

Da mania de cuidar...

Não sou a pessoa mais cuidadosa que existe, digo de modo organizado, minhas coisas tem vida e ficam por ai, mas das pessoas, quero cuidar delas, quero que durem pra sempre.
Não pedir muita gente na vida, o que é bom, as que foram fazem falta, as que se perderam não, mas as que estão vão ser cuidadas e apesar de tudo, me veja um tanto mais patética do que nunca, porque viver uma vida gigante se privando do que agente gosta, sofrendo e trocando pelas coisas que não gostamos, pelo qual sofremos.
Ontem tive uma conversa sobre como não como determinadas coisas, sou chata, quantas vezes me disseram que era porque eu nunca passei fome, frescura, fui condenada, quase obrigada, logo eu que saio de roupa amassada, tive piercing no septo e nunca me privei de sair quando era menor de idade mesmo com a proibição dos meus pais, sendo sendo caça e caçadora, hipócrita até dizer chega.




Foi pela vontade de não me privar que parei de fazer determinadas coisas que não faziam mais sentido pra mim também, não me importo com que as pessoas digam que estou ficando chata, não mesmo.


Não conheci meu avô por parte de mãe, eu e meu irmão ouvimos muitas histórias sobre ele, não pela minha mãe, entendo o porque, mas pela família toda correm as história, minha vó antes de morrer me contou algumas, minhas tias e primos ressaltam todas, as frases prontas, o temperamente difícil, a preocupação com os filhos, várias histórias, escuto falar, não vivi, não conheço, mas faz parte de mim, faz falta.
Ele morreu por causa de problemas relacionados ao fumo, minha tia me contou que em determinado momento ele precisava tomar alguma coisa de sabor horrível e seu médico disse "Não dê isso a ele, ele está muito mal e não merece sofrer mais".

Há coisas que fazem mal no mundo, reconhecidamente, e há todas aquelas outras coisas que não são ditas e fazem mal também, não tem como fugir de tudo, viver sem erros não existe.

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